Conselho Nacional do Corpo de Escutismo Católico Cabo-verdiano elegeu nova direcção.




Depois de vários anos sem reunir, o Conselho Nacional do Corpo de Escutismo Católico Cabo-verdiano, CEC-CV reuniu-se na Praia para analisar a situação actual e definir o rumo deste movimento católico. Mais de 32 pessoas, de entre os quais, chefias e chefes de agrupamento das ilhas de Santiago, Fogo, Maio e Sal marcaram presença nos dias 06 e 07 de Novembro para de entre várias questões, eleger a nova direcção da CEC.
E assim, Adilson “Kiki” Correia, chefe de agrupamento de escuteiro de São Miguel Arcanjo, Calheta, foi eleito o novo Chefe da Junta Central. O jovem de trinta e três anos, que já soma mais de uma dezena de anos no escutismo, e sua equipa, também constituída ontem tem a agora a missão de dar um novo alento ao CEC e fomentar o escutismo católico cabo-verdiano.
“Estamos a sentir o peso de responsabilidade que é grande porque temos que vir dar uma nova lançada ao escutismo católico, que tem passado por algumas dificuldades, e relançar o escutismo a nível nacional é um desafio grande. Assumir a chefia de Junta Central é um trabalho grande mas temos uma equipa jovem, com pessoas de várias regiões, o que ajuda na auscultação dos problemas de cada regiões e que também facilita a minimização desses problemas para que as prioridades traçadas possam ser colocadas na prática nos próximos tempos. Vai ser um desafio grande mas, é disso que é feito o escutismo: de desafios, de ultrapassar barreiras, como dizia o saudoso padre Pimenta é “um remar contra a maré” constante. É isso que vamos fazer para dar o novo impulso ao CECVC e com ajuda de Deus, com a força do Espirito Santo acredito que poderemos fazer algo de bom para o Escutismo Católico”, diz o novo Chefe Nacional, Adilson Correia.

Para já os desafios são muitos e as prioridades já estão traçadas e vai começar por reorganizar a Junta Central a nível interno, regional mas também a nível local. E nos próximos tempos a aposta é na formação dos líderes e dos escuteiros em geral, a vários níveis, tanto a formação a nível escutista como a nível espiritual, a nível social. Pretende-se também dar um testemunho social maior, revitalizando credibilizando o CEC junto da Diocese, do Governo, das Câmaras municipais e da sociedade em Geral.

Para a equipa cessante que durante vários anos esteve a frente da CEC, agora é a vez de outros escuteiros, os mais jovens tomar a dianteira desta associação e dar o seu contributo para o crescimento do CEC. Entretanto, agora abraçam outros desafios mas mostraram-se disponíveis a dar a sua contribuição a nova equipa sempre que necessário em prol do escutismo católico nacional.

“Nós fizemos a nossa parte e estamos contentes com aquilo que conseguimos e estamos sempre disponíveis para continuar a ser conselheiros, formadores, ficar até a frente de algum departamento, nomeadamente de formação ou de relações internas e externas, porque também o conhecimento e a sabedoria acumulados deve estar ao serviço da associação, de maneira que continuamos sempre disponível para apoiar o desenvolvimento do CEC, manifesta Zezinha Alfama, a chefe cessante.


Para além de Adilson mais quatro pessoas, dois da região de Santiago, um do Fogo e um da lha do Sal, integram a equipa da Junta Central. Também ontem ficou escolhido o Chefe do Conselho Fiscal e o Chefe da Mesa do Conselho Nacional, que terão posteriormente de constituir suas respectivas equipas.

Veja a Fonte. 08 Dezembro de 2013

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Unificação do Escutismo em Cabo Verde em debate.

Igreja Católica “separa-se” da Associação de Escuteiros de Cabo Verde